VAMOS BRINCAR DE ÍNDIO E RESPEITAR A DIVERSIDADE
Justificativa:
Segundo o PCN, é preciso que o aluno conheça e valorize a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.
O Dia do Índio é um resgate a nossa história e das nossas raízes e optamos por trasmitir essa ideia através das atividades lúdicas a partir de brincadeiras.
Objetivo geral
Valorizar a cultura brasileira.
Objetivos específicos:
Conhecer um pouco da história dos índios;
Conhecer os hábitos e costumes dos indígenas;
Refletir sobre a relação: brancos x índios;
Eixos Temáticos:
• Linguagens oral e escrita;
• Natureza e sociedade;
• Artes visuais;
• Identidade e autonomia;
• Matemática;
• Movimento;
• Música.
Estrategias:
Roda de Conversa sobre o tema;
Cartaz;
Quebra - cabeça;
Jogo da memória sobre objetos indígenas;
Desenho livre;
Confecção de máscaras indígenas;
Confecção de cocar;
Confecção de maquete;
Desenho, recorte e colagem com vários tipos de materiais da cultura indígena;
Músicas;
Brincadeiras.
Materiais:
Músicas sobre o Dia do Índio ;
Urucum (pode ser substituído por colorau alimentício);
Palha;
Folhas secas;
Materiais diversos.
Avaliação:
Relatório individual e coletivo referende ao desenvolvimento das crianças.
Circuito de Habilidades Motoras
1º dia
Explorando a Floresta!
Objetivo específico:
Identificar o espaço ocupado pelo índio (floresta) e suas características principais;
Executar habilidades motoras fundamentais de locomoção, estabilização e manipulação.
Estratégia:
Circuito de habilidades por tempo, contendo 5 estações.
Conteúdo:
Conversa inicial:
Onde o índio vive? O que podemos encontrar na mata? O que vamos encontrar na nossa mata.
1. Ponte:
Material: Banco sueco. Tarefa: Atravessar o banco sueco de várias formas.
Dica de equilíbrio: afastar os braços
2. Rio:
Material: Colchonetes. Tarefa: Saltar para o lado oposto sem molhar o pé (pisar no colchonete)
Dica de impulsão: usar o braço
Dica de aterrisagem: fazer a cadeirinha (flexionar os joelhos)
3. Árvores com frutas:
Material: Objetos pendurados, bolinhas de tênis. Tarefa: Acertar os objetos (frutas na árvore) com as bolinhas.
Dica para arremesso: estender o braço.
Dica para acertar o alvo: olhar para o alvo
4. Teia de aranha:
Material: corda elástica. Tarefa: Passar por baixo/por cima da teia de aranha (corda elástica trançada) sem tocá-la.
Dica de execução: fazer devagar.
5. Caminho da onça:
Material: Cordas, arcos e cones. Tarefa: Percorrer o caminho da onça passando sobre a corda sinuosa, pisando sobre as pedras (arcos) e fazendo zig-zag nas árvores (cones)
Obs.: As dicas apresentadas são apenas exemplos. Elas deverão ser dadas de acordo com as necessidades das crianças.
Conversa final:
O que aprendemos? Qual lugar da nossa floresta foi mais fácil? E qual foi mais difícil?
Avaliação:
Registro realizado pelo professor das falas das crianças, principalmente durante as rodas de conversa
.
2º dia
JOGO 1
Objetivo específico:
Identificar o local onde o índio mora, alguns costumes e os animais que o cercam.
Executar jogos de locomoção e perseguição.
Estratégia:
Jogo
Conteúdo:
Conversa inicial:
Como é a casa do índio? Como se chama a criança indígena? O que os índios comem? Quais os bichos que existem perto da casa deles? São perigosos?
1- Curumim vai pra Oca!!!
Material: Arcos (bambolês)
Jogando:
Distribuir os arcos aleatoriamente pelo chão. Iniciar com a mesma quantidade de crianças participantes.
As crianças devem caminhar entre os arcos, ao sinal do professor “Curumim vai pra Oca!!!” devem entrar no arco. Os arcos devem ser suprimidos um a um a cada rodada.
Dica: Entrar no arco que estiver mais perto. Prestar atenção no professor.
2- Caça à onça.
Material: Arcos
Jogando:
Distribuir os arcos pelo chão aleatoriamente.
Escolher uma criança para pegador (índio) e os demais serão as onças.
Para a onça não ser pega deve entrar na toca (arcos). Quando a onça for pega, vira índio e o índio vira onça.
3- Dia da Colheita
Material: giz ou cordas para demarcar
Jogando:
Dividir as crianças em dois grupos.
Demarcar uma linha de saída de cada lado do espaço onde será feita a brincadeira. As linhas de saída devem estar dispostas uma de frente para outra e entre elas um grande espaço para correr (pode ser usado as linhas de fundo ou laterais de uma quadra).
Cada grupo deverá ficar atrás da linha de saída, em pé e com uma das mãos estendidas à frente (serão as mandiocas).
O professor deverá escolher uma das crianças para iniciar o jogo. Ela deverá ir até a linha de saída do grupo osposto e puxar uma das "mandiocas". A criança escolhida deverá correr tentando alcançar o colega que a puxou.
Se for pego o colega passa a fazer parte da "plantação de mandiocas" do lado oposto.
Inicia-se o jogo novamente com aquele que estava na condição de pegador.
Ganha a equipe cuja "plantação de mandiocas" for maior!
Conversa final:
O que aprendemos? Qual brincadeira foi mais divertida?
Avaliação:
Registro realizado pelo professor das falas das crianças, principalmente durante as rodas de conversa.
Registro escrito realizado pelas crianças. Desenhar/escrever o que aprendemos nessa aula
3º dia
JOGO 2
Objetivo específico:
Recordar o local onde o índio mora e os animais que o cercam.
Executar jogos de locomoção e perseguição aumentando a complexidade das regras.
Despertar o interesse sobre as brincadeiras típicas dos índios.
Estratégia:
Jogo
Conteúdo:
Conversa inicial:
Vocês lembram como é a casa do índio? Como se chama o índio criança? Quais os bichos que existem perto da casa dele? O que os índios comem?
1- Caça a onça II
Material: Arcos (bambolê)
Jogando:
Distribuir os arcos pelo chão aleatoriamente. Escolher uma criança para pegador (índio) e os demais serão as onças. Para a onça não ser pega deve entrar na toca (arcos). Quando a onça for pega vira índio e passa a ajudar a pegar.
2- Colheita da mandioca
Material: Nenhum
Jogando:
Escolher um pegador, quando a criança for pega, vira mandioca e deve ficar agachada. Para ser salva, deve ser “colhida”, puxada pela mão de um amiguinho que ainda não foi pego. O professor deve trocar o pegador de tempos em tempos.
Dica: ficar com a mão preparada
3- Essa oca é minha!
Material: arcos (bambolê) e outros materiais que tenha disponível para montar um circuito de habilidades.
Jogando:
Montar um circuito de habiidades, u determinar uma tarefa desfiadora para que as crianças realizem (pode ser andar sobre uma trave de equilíbrio, dar a volta no trepa-trepa, atravessar uma parede de escalada).
Ao sinal do professor: "Cuidado com a onça!!!"
Todos devem correr e ficar dentro de um arco. Suprimir um arco por rodada.
Conversa final:
O que aprendemos? Qual brincadeira foi mais divertida? Será que os índios fazem essas brincadeiras? Que brincadeiras os índios fazem?
Avaliação:
Registro realizado pelo professor das falas das crianças, principalmente durante as rodas de conversa.
4º dia
JOGO 3
Objetivo específico: Conhecer e executar brincadeiras tipicamente indígenas
Estratégia: Jogo
Conteúdo:
Conversa inicial:
Agora que vocês se transformaram em índios (se as crianças estiverm pintadas conforme sugerido na atividade 1) vamos fazer as brincadeiras indígenas? Vocês pesquisaram? De que os índios brincam?
1- EMA – Brincadeira da Tribo Pareci
Material: Nenhum
Jogo: Crianças formam uma roda, com um dos participantes no meio. A meta é tentar sair da roda. Quando conseguir todos devem correr atrás e tentar pegá-lo. O professor deve garantir que todos estejam no meio da roda pelo menos uma vez.
2- JÚRE – Brincadeira da Tribo Bororó
Material: Giz
Jogo: Traçar um caminho no chão onde as crianças devem percorrer em um pé só. Esse caminho foi feito por uma enorme cobra. Comece fazendo caminhos fáceis e vá dificultando. Peç ajuda para as crianças na construçõa dos caminhos. Cada um pode fazer o seu e depois experimentar o do outro.
Conversa final:
O que aprendemos? Qual brincadeira foi mais divertida, as brincadeiras indígenas são divertidas? São mais divertidas que as nossas brincadeiras?
Avaliação:
Registro realizado pelo professor das falas das crianças, principalmente durante as rodas de conversa.
Registro escrito realizado pelas crianças. Desenhar/escrever o que aprendemos nessa aula.
5° dia
Culminância a ser organizada pelo grupo.
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